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Hábitos: o elemento-chave para estratégias em tempos de covid-19 - 01/12/2020
Hábitos: o elemento-chave para estratégias em tempos de covid-19

Encarar o novo normal, fazer entregas de seus produtos e migrar para a internet. Empreendedores e suas equipes já executaram tudo o que podiam para se adaptarem às alterações bruscas e imediatas de suas realidades devido à pandemia de covid-19.

Com a chegada do novo coronavírus, as prioridades mudaram bem como o valor percebido de todos os produtos e serviços foi impactado. Essa é uma forma de traduzir a realidade abstrata e incontrolável da pandemia para algo conhecido na realidade empreendedora: hábitos de consumo.

Por isso, a pergunta mais estratégica neste momento é: “quais novos hábitos emergiram e como eles se sustentarão ao longo do tempo?”. Nesse caso, o empreendedor pode considerar três respostas a esse questionamento:

1) O novo hábito é temporário. Este é o grupo que pode ser ativado e reconquistado com mais facilidade e, por isso, precisa ser priorizado. Empreendedores podem aumentar a comunicação, criar ofertas irresistíveis para o momento e engajar em conversas nos ambientes onde os clientes congregam.

2) O novo hábito é definitivo e seu negócio pode aproveitá-lo. Muitas empresas poderão aproveitar os novos hábitos ao se adequarem. Portanto, além das alterações na oferta, empreendedores precisam se manter top of mind a fim de evitar a perda de clientes para as novas alternativas mais bem adaptadas ao cenário.

3) O novo hábito é definitivo e não é possível aproveitá-lo agora. Estes casos são provavelmente uma causa perdida. Para reconquistar esses clientes, pode ser necessário criar um novo produto ou reposicionar totalmente a oferta atual, atacando outro problema.

É preciso identificar em qual dos três cenários se situa a sua empresa e, principalmente, agir rapidamente. As mudanças estão acontecendo: levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) indica que sete em cada dez brasileiros pretende continuar comprando mais on-line do que antes, enquanto estudos mostram que uma pessoa leva 66 dias para adquirir um novo hábito e continuar a fazê-lo quando não coagido, segundo Paul Marsden, psicólogo especializado em consumo da Universidade de Artes de Londres. Assim, independentemente da resposta que mais reflete a sua realidade nos negócios, a única opção inviável é aguardar.

Fonte: RH Portal