@script() Artigo | PAF
Qual a função da serotonina no combate à depressão? - 26/01/2023
Qual a função da serotonina no combate à depressão?

Serotonina é uma palavra frequentemente associada à depressão. Você já deve ter escutado ou lido em algum lugar sobre a relação desse neurotransmissor com o transtorno depressivo. Ele é popularmente conhecido como o “hormônio do bem-estar”.

A função desempenhada por essa substância é muito importante e merece ser conhecida em detalhes. Assim, você consegue moldar os seus hábitos com base no que é considerado recomendável para ajudar a sua produção.

O que é serotonina?

Neurotransmissores são mensageiros químicos responsáveis por transportar estímulos entre neurônios, células nervosas e outras células do corpo.

Além disso, possuem o papel de estimular e equilibrar esses estímulos. Eles são produzidos pelo próprio organismo.

A serotonina é um dos mais importantes uma vez que ela faz a manutenção de diversos elementos que envolvem o bem-estar. A lista de funções é grande, como visto abaixo:

  • Regulação do humor;
  • Controle do apetite;
  • Manutenção de funções cognitivas, como memória;
  • Controle da temperatura corporal;
  • Ajuda na coagulação do sangue;
  • Regulação dos movimentos intestinais;
  • Controle do ritmo cardíaco;
  • Regulação do sono;
  • Promoção da saúde óssea;
  • Manutenção da libido;
  • Preservação e estimulação de atividades motoras.

Sendo assim, para vivermos bem, precisamos ter a quantidade certa desse neurotransmissor em nosso corpo. Tanto o excesso quanto a escassez podem trazer problemas para a nossa saúde. O excesso de serotonina, também chamado de Síndrome Serotonérgica, normalmente ocorre com o uso de fármacos. O indivíduo sente os sinais logo nas primeiras 24 horas, sendo possível experimentá-los após apenas seis horas de ingestão do medicamento.

É muito comum haver um excesso dessa substância quando se começa a tomar um fármaco com agentes serotoninérgicos ou se aumenta a dosagem. Elevação da ansiedade, inquietação, taquicardia, febre, hipertensão, rigidez muscular, náusea, diarreia, espasmos oculares e tremores são alguns dos sintomas.

Já níveis baixos desse neurotransmissor comprometem o bem-estar emocional. O indivíduo fica irritado, fatigado, desanimado, com baixo desejo sexual, tem crises de choro e pensamentos negativos abundantes.

O que causa a falta de serotonina?

Alimentação desequilibrada, falta de exercícios físicos e falta de vitamina D podem diminuir a quantidade dessa substância.

Alimentos que combatem a depressão são ricos em triptofano, aminoácido essencial para a sua sintetização, devem ser ingeridos com regularidade. Encontramos o triptofano em cereais, nozes, ovos, amendoim, couve-flor, castanhas, chocolate amargo, banana, queijo e carnes magras.

Se você não tem o costume de comer esses alimentos, pode inseri-los gradativamente em sua dieta ou buscar um profissional para montar um plano alimentar para você. O sedentarismo é outro aspecto o qual deve ser considerado.

Ao movimentar o corpo por um período contínuo de, pelo menos, 20 minutos, você estimula a produção desse neurotransmissor. Outras substâncias igualmente responsáveis pelo bem-estar e felicidade também são liberadas, como a endorfina e noradrenalina.

Em conjunto, elas atuam na regulação do humor, promoção do sono, manutenção de funções cognitivas, estimula a sensação de prazer e, ainda, agem como analgésicos naturais. É por essa razão que indivíduos sedentários sentem mais dores musculares.

Por fim, a ausência de vitamina D no organismo também dificulta a sintetização da serotonina. Quando ela está em baixa, nós sentimos dores pelo corpo, ficamos desanimados, nossos ossos enfraquecem, sentimos cansaço mesmo sem fazer exercício e nos tornamos vulneráveis a viroses e doenças.

Relação entre serotonina e depressão

Quando não há a quantidade adequada dessa substância no cérebro, as pessoas experimentam todo o tipo de sintomas negativos. Os sentimentos de tristeza, desesperança e solidão se tornam parte do dia a dia. Assim, fica difícil encontrar alegria no trabalho, no relacionamento, na família e dentro de si.

Elas também encontram dificuldade para se lembrar das coisas e manter a concentração em suas atividades. Para se sentirem bem, buscam comer doces e alimentos calóricos. Essa forma de alimentação ocasiona aumento de peso, glicose, colesterol, triglicerídeos, entre outros, a longo prazo. A depressão é um transtorno de humor o qual se instala quando as pessoas vivem um estado emocional persistente de tristeza e inércia. Os níveis deficientes desse neurotransmissor no organismo desencadeiam desconfortos emocionais e físicos que corroboram para o seu desenvolvimento.

Em outras palavras, a falta dele não é exatamente a causa da depressão. Fatores genéticos, experiências de vida e outras alterações na bioquímica cerebral também devem ser considerados para que um diagnóstico seja feito. Entretanto, ele tem ligação direta com o transtorno.

SOLICITE ATENDIMENTO

(19) 98854-6968 / (19) 99284-3867