Setembro Amarelo - 08/09/2022
Amarelo O Ano Todo: Quebrar o tabu e falar sobre prevenção ao suicídio
Chegou o Setembro Amarelo: durante muito tempo, existiu uma lenda de que falar sobre suicídio induzia o aumento do número de casos. Hoje em dia, já sabe que é justamente o contrário! Conversar sobre o assunto é uma das melhores formas de prevenção ao suicídio.
Nesse sentido, não dá para negar que o assunto é sim desconfortável para a maioria das pessoas. O suicídio é ainda um fenômeno carregado de estigmas e tabus, favorecendo o surgimento de informações que não condizem com a realidade.
Mas a verdade é que o suicídio é um problema de saúde pública que gera grandes impactos na sociedade. O problema não escolhe idade, gênero ou classe social. E as maneiras pelas quais ele é retratado e discutido podem sim ajudar diretamente as pessoas com ideação suicida, seus familiares e amigos.
E como setembro já está chegando, e com ele o movimento Setembro Amarelo, te convidamos a falar sobre o tema.
Vamos conversar sobre suicídio no setembro amarelo?
Toda conversa é uma possibilidade de comunicação.
E, para quem está em sofrimento, essa oportunidade é ainda mais importante. Isso porque, os medos, quando compartilhados com alguém disposto a ouvir, ficam mais propensos a diminuir.
Assim, é sempre válido encorajar que as pessoas falem sobre os seus sentimentos. É claro que não estamos sugerindo que conversar com amigos e parentes é suficiente para resolver questões emocionais, pois não é. Para isso, existem os profissionais, mas possibilitar que alguém exponha o que está sentindo pode ser o primeiro passo para que se busque ajuda.
Por isso, se você perceber que algo não vai bem com algum conhecido, não hesite em estender a mão e abordar o assunto. Em casos de urgência, ligue para o CVV no número 188.
Deixe de lado os mitos e inverdades: falar não estimula o ato, ao contrário! Pode salvar vidas. No entanto, falar sobre suicídio deve ser um ato cuidadoso.
Setembro amarelo: Como NÃO falar sobre suicídio
A primeira coisa a se fazer quando abordar o assunto é evitar acusações e constrangimentos. Assim, jamais culpe a pessoa pelo que ela está sentindo ou idealizando. Depressão e demais questões emocionais não são geradas por ausência de religião, falta de força de vontade, tampouco por desejo. Ninguém procura por isso.
Desse modo, o mais importante é a pessoa se sentir acolhida e segura. Esse fortalecimento, inclusive, pode servir como um encorajamento para procurar auxílio profissional.
Nesse sentido, é extremamente importante não trazer julgamentos e críticas sobre pessoas que já tiraram a própria vida. Falar que foram fracas ou egoístas vai trazer ainda mais sofrimento e angústia.
Aliás, esse mesmo cuidado vale para a abordagem do assunto em grupos, como em escolas e coletivos. Permita que os participantes falem o que pensam e conhecem sobre o suicídio, mesmo que sejam ideias, a princípio, equivocadas. Possibilitar que as pessoas se expressem permite que conceitos errados sejam corrigidos.
SOLICITE ATENDIMENTO
(19) 98854-6968 / (19) 98737-1402